Estrela 11 - Pandanus baptisti


Pandanus baptisti Hort.

Existem mais de 700 espécies deste gênero, com 1216 nomes encontrados. Esta é a última, de mais ou menos meia dúzia, a ser utilizada em paisagismo por aqui.

Para ser estrela, tamanho não é documento. É o caso deste pândanus, um pigmeu. Diferente de seus primos agigantados, os P. pacificus e P. tectorius, a estrela desta vez funciona como planta de cobertura de terreno.

Para quem prefere não ter que ficar de cócoras, arrancando mato, apresenta a preciosa vantagem de alastrar-se (alguns pândanus realmente caminham) sem permitir que ervas invasoras sobrevivam no mesmo canteiro.

Possui, como mais expressivas características, a cor – uma vibrante e luminosa mistura de verde e amarelo em finas listras – e a anfibiovalência – palavra (cuja inexistência acaba de ser corrigida) que designa sua capacidade recém descoberta (ao menos, por nós) de viver tanto na terra quanto em canteiros aquáticos que simulem alagados rasos.

Lembrei-me que batismo significa imersão. Fui pesquisar se esse baptisti se refere a isso ou é homenagem a algum Batista, mas não achei nada. Batizar também significa nomear. Talvez o Hort. estivesse cansado de tanto inventar nomes, e colocou esse para lembrá-lo do que tinha que fazer. Absurdo? Pois consta que o grande Linnaeus, pelo mesmo motivo, batizou um gênero inteiro como Quisqualis que significa ‘quem, o quê’. Enfim, se alguém souber a verdade, por favor, me avise.

As fotos mostram-no na tradicional utilização, em canteiro terrestre, e em plena função no seu novo emprego aquático.

O endereço do habitat original dos Pandanus baptisti é: Ilha Nova Britânia, Arquipélago Bismarck, Papua-Nova Guiné.

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